Psicomotricidade?

Qual a importância?

Os Pilares da Psicomotricidade

A psicomotricidade é sustentada por três pilares fundamentais: o movimento, o intelecto e o afeto. Esses pilares são essenciais para o tratamento e desenvolvimento de habilidades psicomotoras, especialmente em casos como o autismo.

Esses três pilares são interdependentes e se complementam no tratamento da psicomotricidade, contribuindo para o desenvolvimento global da pessoa. É importante ressaltar que o tratamento da psicomotricidade pode ser aplicado em diversas áreas, como a educação, a saúde e a reabilitação.

MOVIMENTO

O movimento é um dos pilares centrais da psicomotricidade. Ele envolve a coordenação motora, a consciência corporal e a capacidade de se movimentar de forma adequada e funcional. O trabalho com o movimento visa melhorar a motricidade global e fina, a postura, o equilíbrio e a coordenação.

INTELECTO

O intelecto refere-se às funções cognitivas, como a atenção, a percepção, a memória e o raciocínio. O desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para o processo de aprendizagem e para a realização de atividades psicomotoras. O trabalho com o intelecto envolve estimular a concentração, a resolução de problemas e a tomada de decisões.

AFETO

O afeto está relacionado às emoções e aos sentimentos. O trabalho com o afeto busca promover o desenvolvimento emocional e social, estimulando a expressão de emoções, a empatia, a interação social e a construção de vínculos afetivos saudáveis. O afeto desempenha um papel importante na motivação, na autoestima e no bem-estar geral.

Profissional de alta capacitação

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Prazer, sou Mãe, bacharel em Educação Física, especialista em psicomotricidade clínica e escolar, formação em desenvolvimento infantil, formação processamento multisensorial e planificação motora. Aqui nesse espaço você vai encontrar conteúdo sobre a ciência da psicomotricidade e informações sobre meu trabalho. Seja bem vindo!

Kátea Lima - Psicomotricista

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O que é distúrbio psicomotor?

Distúrbios Psicomotores são manifestações dos desequilíbrios da vida psíquica que se refletem na motricidade das pessoas. Por exemplo, uma criança muito inibida pode ter uma movimentação desarmoniosa, desajeitada. Grunspun (1999) classifica os distúrbios psicomotores em cinco grupos. São eles: instabilidade psicomotora, debilidade psicomotora, inibição psicomotora, lateralidade cruzada e imperícia.

Os desajustes psicomotores corporais que podem acometer qualquer sujeito (típicos e atípicos). Estes desajustes psicomotores podem surgir por diversos fatores, entre eles: falta de estimulação adequada ou insuficiente na infância, traumas físicos ou psicológicos, patologias ou lesões neurológicas (como AVC, microcefalia, paralisia cerebral), transtornos que acometam o sistema nervoso (como autismo, TDAH) ou prematuridade (bebês que nasceram antes das 37 semanas).

Essas condições podem desencadear as dificuldades psicomotoras chamadas de distúrbios psicomotores ou transtornos psicomotores que consequentemente traz prejuízos para a aprendizagem (principalmente em fase escolar) . Quando observada essas dificuldades seja pelos médicos ou pela escola, o psicomotricista (único profissional habilitado a trabalhar nos distúrbios psicomotores) vai atuar nos fatores que desencadearam os distúrbios.

O Psicomotricista é o profissional que trabalha no emocional e no cognitivo do indivíduo (seja ele criança, adulto jovem ou idoso) através do corpo em movimento e da sua relação com o meio externo (o ambiente) e interno (seu eu).

Ou seja, atua no comportamento psicomotor por meio da ludicidade e das brincadeiras com práticas corporais trabalhando na RAIZ das dificuldades, ajudando este corpo vivenciar experiências e se perceber no espaço que ocupa.

Quem indica essa especialidade geralmente é um médico neuropediatra, psiquiatra infantil ou até mesmo a escola quando se nota alguma dificuldade ou atraso motor e na aprendizagem escolar. Porém pais podem buscar ajuda do psicomotricista para potencializar o desenvolvimento de seu filho mesmo sem encaminhado médico.

A Terapia Psicomotora não substitui nenhuma outra intervenção indicada pelo médico como fisioterapia ou a terapia ocupacional e vice-versa. A Terapia Psicomotora vai atuar no plano de fundo das habilidades diárias necessárias para aprendizagem. Ela dá a base para que novas aquisições possam acontecer. Por exemplo: uma criança que não consegue se concentrar nas atividades escolares e se debruça com frequência em cima da mesa para ler, escrever ou pintar, é muito provável que essa criança tenha um distúrbio psicomotor associado a hipotonia (baixo tônus muscular). Ou uma criança que não consegue respeitar o espaço da pauta do caderno tenha distúrbio psicomotor associado a orientação espacial.

 

Distúrbio psicomotor não é doença!

Vale lembrar que os distúrbios psicomotores não são doenças e podem aparecer em pessoas consideradas saudáveis e típicas, porém geralmente pessoas que possuem algum transtorno, síndrome ou patologia que acometa o sistema nervoso ou que tenha origem nele, certamente terão algum distúrbio psicomotor como comorbidade.

Se seu filho foi encaminhado para um Psicomotricista não se apavore, você está no caminho certo para ajudar seu filho a se desenvolver de forma integral e segura. E não se esqueça: psicomotricidade e terapia psicomotora só com psicomotricista!

Leia também: Quando há necessidade de intervenção. 

 

O que é essa tal psicomotricidade?

Diferente do que as pessoas pensam, psicomotricidade não é um método de ensino para determinadas tarefas motoras, nem tampouco um criativo circuito com bambolês, bolas, objetos diferentes e etc.
Psicomotricidade é uma ciência que estuda a relação do corpo no espaço, nos aspectos afetivo, cognitivo e motor. Entendendo e intervindo nas suas dificuldades em relação ao meio em que vive.
Psi (afetividade) Co (cognição/ planejamento) motri (motriz/movimento) idade (do nascer ao envelhecer).

Quando há necessidade de intervenção?

Quando pensar em procurar um psicomotricista? Essa dúvida é muito comum pois a maioria das famílias chega até o psicomotricista através de uma indicação de outro profissional (médico, terapeuta ou da escola). Geralmente esses profissionais conseguem detectar alguns atrasos motores quando a criança está nos primeiros anos do ensino fundamental l quando se começa de fato a alfabetização e letramento. No entanto, alguns sinais precoce podem indicar a necessidade desse tipo ajuda, como por exemplo:

  • Dificuldade para correr
  • Dificuldade para subir e descer escadas
  • Problemas com equilíbrio (criança que tropeça, cai ou esbarra nos objetos com facilidade), conhecida como “desastrada”, “desajeitada”.
  • Dificuldades de reconhecer as partes do corpo em si ou nos outros
  • Força excessiva ou falta de força pra desenhar
  • Crianças prematuras que não receberam estímulos para o desenvolvimento
  • Crianças com transtornos do neurodesenvolvimento ou síndromes genéticas.

Esses são alguns exemplos de situações ou sinais que seu filho precisa de uma avaliação psicomotora com o psicomotricista.

A dificuldade motora pode atrapalhar o desenvolvimento de outras áreas na vida da criança como a área escolar, atrasando ou dificultando o processo de aprendizagem da leitura, escrita e inclusive da matemática, disciplinas indispensáveis. Também pode comprometer a área social e emocional da criança já que ela pode sofrer bullying, preconceito e discriminação pelos colegas que não entendem suas dificuldades. Assim a tendência de crianças nessas condições de se isolar e ter algum grau de autoestima baixa aumenta consideravelmente.

Se você notou alguma dessas dificuldades em seu filho, entre em contato conosco e vamos descobrir a melhor forma de ajudar seu filho a se desenvolver de forma adequada